Opção preferencial pela pobreza: considerações sobre nossas escolhas

  • Walber Ribeiro Jr
  • 26 mar 2025
Meira Penna

 

2022 é o ÚLTIMO ano em que o Brasil terá uma chance de amarrar as mãos dos comunistas. Em 2023 será muito tarde”.

  • Olavo de Carvalho

No alvorecer do século XX, o Brasil se via diante de um dilema fundamental: qual era sua identidade e como deveria se compreender enquanto nação? Três grandes intelectuais buscaram responder a essa questão, cada um a seu modo. Em “Raízes do Brasil” (1936), Sérgio Buarque de Holanda analisou a formação do país sob a ótica do personalismo e do patrimonialismo, legados de uma colonização ibérica que dificultaram a construção de instituições sólidas e impessoais. Para ele, a cultura brasileira desenvolveu-se a partir da lógica do homem cordial, cujas relações sociais priorizavam o afeto e a informalidade em detrimento de normas e regras institucionais. Essa característica consolidou um sistema político no qual os interesses privados frequentemente se sobrepõem ao bem público, resultando em um Estado permeado pelo fisiologismo e pela falta de comprometimento com um projeto nacional coeso.

A análise de Holanda, ao demonstrar como as relações patrimonialistas moldaram a administração pública, tornou-se uma das principais referências para a compreensão da sociedade brasileira e seus desafios históricos. Gilberto Freyre, por sua vez, em “Casa-Grande & Senzala” (1933), lançou um olhar conciliador sobre o encontro entre europeus, africanos e indígenas, sugerindo que a miscigenação e a cultura doméstica da casa-grande definiram o ethos brasileiro. Para Freyre, a colonização portuguesa, ao contrário da espanhola, teve um caráter mais flexível e adaptativo, permitindo a fusão de diferentes matrizes culturais. Essa perspectiva, no entanto, não ignorava as assimetrias de poder inerentes ao sistema escravista, mas enfatizava o modo como a miscigenação criou uma identidade nacional única.

O conceito de “democracia racial”, amplamente derivado de sua obra, gerou intensos debates sobre a real dimensão das desigualdades no Brasil, sendo contestado por estudiosos que apontaram a persistência de hierarquias raciais e econômicas estruturais. Ainda assim, Freyre ajudou a consolidar uma visão do Brasil como uma civilização híbrida, cuja singularidade residia na fusão das contribuições culturais de diferentes povos. Já Caio Prado Júnior, marxista e historiador, em “Formação do Brasil Contemporâneo” (1942), enxergou no processo colonial um caráter estritamente voltado à exploração econômica, explicando a trajetória nacional sob a ótica da dependência e da subalternidade. Para ele, o Brasil foi concebido como uma colônia de exploração, sem um projeto de desenvolvimento autônomo e com uma economia voltada exclusivamente para atender às necessidades do mercado externo.

Diferente de Freyre, que via a miscigenação como um traço essencial da identidade nacional, Prado Jr. analisou a estrutura econômica como fator determinante para a perpetuação das desigualdades sociais e da dependência externa. A interpretação de Prado Jr. inseriu o Brasil no contexto do sistema capitalista global, mostrando como a elite local manteve o país em uma posição periférica, reforçando ciclos de subdesenvolvimento. Entre essas interpretações, a busca por uma sociogênese do Brasil prosseguia como um problema central para a intelligentsia do período, pois dela derivavam as decisões que moldariam o futuro da nação.

Pode-se citar, entre os pensadores que tentaram compreender e propor caminhos para o Brasil, José Osvaldo de Meira Penna (1917-2017), figura como uma das vozes mais lúcidas e subestimadas do pensamento liberal-conservador brasileiro. Diplomata, ensaísta e intelectual multifacetado, Meira Penna transitou entre a filosofia, a economia e a política, sempre buscando soluções para os dilemas do país. Influenciado pelo pensamento liberal europeu e norte-americano, defendeu a modernização econômica e a redução do intervencionismo estatal como meios para alcançar o desenvolvimento.

Seu livro “Opção Preferencial pela Riqueza”, publicado em 1974, representou um manifesto contra o dirigismo estatal e a cultura da dependência, argumentando que o Brasil deveria abandonar a mentalidade de pobreza e vitimismo em favor do empreendedorismo e da livre iniciativa. Para Meira Penna, a riqueza não deveria ser vista como um privilégio de poucos, mas como um objetivo coletivo, acessível a todos por meio do mérito e do esforço. Hoje, ao analisarmos as escolhas políticas e econômicas do país, percebe-se que, em vez de optar pela riqueza e pelo progresso, o Brasil muitas vezes escolhe o atraso e a estagnação, perpetuando ciclos históricos de desigualdade e ineficiência governamental. 

 

 

1§ José Osvaldo de Meira Penna


Diplomata, ensaísta e economista, José Osvaldo de Meira Penna formou-se em Direito pela Universidade do Brasil e ingressou na carreira diplomática, servindo em diversos países ao longo de sua trajetória. Como pensador, destacou-se por sua crítica incisiva ao estatismo e ao populismo que marcaram a história política e econômica do Brasil. Em obras como “O Dinossauro” (1988) e “A opção preferencial pela riqueza” (1974), analisou os entraves estruturais que impediam o progresso nacional, denunciando a dependência excessiva do Estado e a aversão ao liberalismo econômico.

Para Meira Penna, o verdadeiro caminho para a emancipação do país passava pelo fortalecimento do indivíduo, pelo estímulo ao mérito e pela adoção de políticas que incentivassem a inovação e o empreendedorismo. Seu pensamento, contudo, encontrou resistência em um ambiente político dominado por ideias coletivistas e por um modelo econômico que favorecia a burocracia e o assistencialismo. Entretanto, o Brasil parece insistir em negar os caminhos que poderiam tirá-lo do ciclo vicioso da estagnação. Se Meira Penna, em sua obra fundamental, defendia “a opção preferencial pela riqueza” como único meio de emancipação econômica e social, a escolha reiterada pelo lulismo e suas variantes demonstra que a nação, ao invés de buscar crescimento e modernização, optou pela pobreza, pelo atraso e pela repetição dos mesmos erros históricos.

O retorno de Lula ao poder, depois de décadas de promessas não cumpridas e de uma corrupção institucionalizada, simboliza não apenas uma rejeição ao desenvolvimento baseado no mérito e na liberdade econômica, mas também a cristalização de uma mentalidade que se acomoda à dependência do Estado paternalista, à ineficiência e à perpetuação das desigualdades estruturais. Ao contrário do que sustentavam os ensaístas do início do século XX, que buscavam entender a identidade nacional para projetá-la rumo ao futuro, o Brasil do século XXI parece ter renunciado à própria construção de um destino. Em vez de optar pela riqueza, insiste na mediocridade. Em vez de buscar instituições sólidas e modernas, retrocede ao fisiologismo e ao populismo. O dilema permanece: até quando? 

 

 

2§ Modelos defasados e ideias superadas


Os vícios que moldaram nossa trajetória não são meras anedotas do passado, mas sim padrões reiterados que atravessam gerações, ressignificados conforme a conveniência dos detentores do poder. Meira Penna, ao diagnosticar os entraves do desenvolvimento brasileiro, expôs com precisão cirúrgica a mentalidade que nos mantém reféns da estagnação: o culto à esperteza individual sobre a inteligência coletiva, a burocracia como instrumento de parasitismo e a procrastinação como norma de conduta.

O Brasil, atolado na lógica do compadrio e da inércia, não apenas rejeita soluções racionais, mas se empenha ativamente na perpetuação de seus próprios erros. Meira Penna executou uma bela síntese, técnico-irônica, dos problemas nacionais:

10 Leis do subdesenvolvimento, o outro nome da pobreza.

“1. Em tôda obra pública, o aspecto estético será superior ao acabamento técnico e funcional;

2. O excesso de esperteza individual é diretamente proporcional à imbecilidade coletiva;

3. “Povo pobre é povo burro” (Gilberto Amado);

4. Para os amigos, marmelada; para os inimigos, bordoada; para os indiferentes, lei nêles! (Pinheiro Machado e outros);

5. Deixa como está para ver como fica (Taoísmo político segundo Getúlio Vargas);

6. Nunca faças hoje aquilo que pode ser feito amanhã, nunca despaches o documento que pode ser despachado por outro;

7. Na sociedade erótica, a única lei que é obedecida é a do menor esfôrço;

8. “A única lei que falta é a que manda cumprir tôdas as outras” (Capistrano de Abreu);

9 “Só os idiotas são objetivos” ( Nelson Rodrigues);

10. Na burocracia – o pessoal expande-se para encher o tempo disponível de ociosidade””. [1] MEIRA PENNA, José Osvaldo de. Psicologia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: APEC, 1972, p.178.

Contudo, essas “10 Leis do Subdesenvolvimento” não são apenas ironias mordazes, mas sim retratos de um país que naturalizou o atraso e a ineficiência como dogmas culturais. O princípio do “deixa como está para ver como fica” atravessa administrações e ideologias, consolidando uma estrutura política na qual o reformismo sério é sempre postergado e o imediatismo governa. Em cada esquina da burocracia estatal, ressoam as máximas de Getúlio, Pinheiro Machado e Capistrano de Abreu, que desnudam uma sociedade onde a lei é mais um enfeite do que um imperativo. A realidade é implacável: um país que legisla sem implementar, que discursa sem agir e que promete sem entregar está condenado à perpetuação da miséria.

A lógica do favor, do privilégio e da impunidade moldou um ethos no qual a ineficiência se confunde com identidade nacional. Se, nas democracias avançadas, a ética do trabalho e a meritocracia alavancam o progresso, por aqui, a esperteza prevalece sobre a competência, e a mediocridade é alçada ao status de virtude política. Como bem sintetizou Nelson Rodrigues, “só os idiotas são objetivos” – e, em terra de atalhos e gambiarras, o compromisso com resultados concretos soa como ingenuidade. O Brasil não fracassa por acaso; ele cultiva seus fracassos, protege seus piores quadros e repele qualquer tentativa de ruptura com esse ciclo nefasto. Eis o dilema que persiste: diante do fracasso reiterado do estatismo, da corrupção estrutural e do fisiologismo político, por que insistimos em repetir as mesmas escolhas? Meira Penna via a “opção preferencial pela riqueza” como um chamado à responsabilidade individual, à inovação e à criação de um ambiente favorável ao crescimento.

No entanto, o Brasil, em seu eterno flerte com o populismo e a dependência do Estado, renega esse caminho em favor da solução mais fácil e eleitoralmente rentável: o assistencialismo desprovido de perspectivas reais de autonomia. O modelo que privilegia a pobreza não é um erro de cálculo, mas uma escolha deliberada, pois a manutenção da carência garante a perpetuação das oligarquias políticas que se nutrem dela. Olhando para o futuro, resta a questão incontornável: até quando? Até quando insistiremos na mesmice paralisante, na idolatria do fracasso e na negação das evidências? Se o diagnóstico está dado há décadas, se as receitas para o desenvolvimento são conhecidas e testadas em outras partes do mundo, por que o Brasil persiste em seu caminho tortuoso? Enquanto continuarmos cegos para nossa própria realidade, condenados estaremos à repetição infindável de nossos infortúnios.

 

 

3§ Inconclusões


O Brasil, em sua vocação tragicômica, perpetua sua sina de confundir movimento com progresso. Enquanto uns fazem discursos inflamados e gesticulam em plenários e redes sociais, a realidade segue sua marcha implacável. As reformas estruturais permanecem como promessas vãs, e a ilusão de mudança não passa de um teatro cínico, encenado por atores reciclados de cada novo ciclo político. No fundo, sabemos que não há grandes rupturas, apenas atualizações estéticas de um mesmo modelo falido.

A esperança de que o Brasil supere seus entraves históricos esbarra na estrutura cristalizada de um sistema que se retroalimenta do atraso. Enquanto as redes sociais se inflamam com embates ideológicos efêmeros, a máquina estatal segue inchada, a ineficiência se perpetua e a produção de riqueza continua refém da burocracia. A modernização é apenas um mantra repetido, sem qualquer intenção real de implementação. Por fim, o dilema central persiste: o Brasil é um país condenado a si mesmo? Entre bravatas e promessas, entre ciclos de euforia e depressão política, a resposta parece sempre escapar.

Mas uma coisa é certa: enquanto o verdadeiro debate estiver soterrado sob os escombros do populismo e da hipocrisia institucional, a opção preferencial pela riqueza continuará sendo uma utopia distante. Mas não se preocupe, deputags já abriram o twitter, as Forças Armadas preparam notas de repúdio e professores de curso na hotmart estão prontos para a guerra: ninguém solta o saco de ninguém.

 

Há futuro?

References

References
1 MEIRA PENNA, José Osvaldo de. Psicologia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: APEC, 1972, p.178.
Walber Ribeiro Jr

Natural de Fortaleza, é bacharel em Finanças pela Federal do Ceará e discípulo de Olavo de Carvalho desde 2017. Dedica-se, sobretudo, ao estudo da filosofia carvalhiana, da literatura e da economia, atualmente navega pela história das letras e das artes em busca de seu próprio estilo ensaístico. Sofre e assume as mais díspares influências: Carvalho, […]

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