O Imbecil e a Jabuticaba

  • Claudionor Batista
  • 17 dez 2024
Jabuticaba

Originalmente, este texto faria parte duma resenha do livro “Filosofia Jabuticaba: Colonialidade e pensamento autoritário no Brasil”, publicado pela FiloCzar em 2021, contudo, visto que o apêndice cresceu mais que a resenha (que desafiava o limite máximo de citações permitidas), decidi publicar essa parte sozinha.

Devemos, antes de tudo, apresentar os referentes e o que queremos provar aqui: em 1996, Olavo de Carvalho escreveu o famoso “O Imbecil Coletivo” (estando atualmente em sua 10° Edição), no qual demonstra um fenômeno social chamado de imbecil coletivo, que é “uma coletividade de pessoas inteligentes que se reúnem para imbecilizar-se, a inteligentzia local ofereceu, coletivamente, respostas muito mais Imbecis do que seus membros isolados lograriam produzir por suas próprias forças”.

Enquanto que em Filosofia Jabuticaba, escrito por João de Fernandes Teixeira — “um dos pioneiros da filosofia da mente no Brasil. Bacharel em filosofia pela USP e mestre em filosofia da ciência pela UNICAMP, é também PhD pela University of Essex, na Inglaterra…” [1] Informações retiradas do próprio livro, p. 99. — tenta-se responder à pergunta se temos ou não filosofia, e de que jeito ela é. Ambos os filósofos partem de pressupostos totalmente diferentes para analisar coisas distintas; porém, durante a navegação de ambos, há alguns termos e tópicos que acabam se encontrando ou se afastando por coincidência. O objetivo deste pequeno ensaio é mostrar alguns destes encontros e ampliar a discussão. Comecemos com o óbvio, o fenômeno do imbecil coletivo não é delimitado por ideologias; ele constatou o marxismo como fundo da ação, ou, como Carvalho fala, “o mínimo divisor comum mental”, porque era proeminente na época. [2] Ver o capítulo d’O Imbecil Coletivo, “Como ser um gostosão intelectual”.

Não sei exatamente quando, mas adotou-se aquilo que João chama “marxismo jabuticaba” [3] Ver op. Cit. 79-81. , que tornou-se quase um mantra – ou melhor, uma espécie de unanimismo [4]Lembrando que o unanimismo é uma “planta venenosa de que se nutre o imbecil coletivo é de onde haure forças para esmagar todo pensamento pessoal e divergente”. O imbecil coletivo, p. 239, nota … Continue reading – que tomou conta de dentro e partes de fora da universidade. Sendo assim, o marxismo jabuticaba alimenta o imbecil coletivo que espalha essas sementes por aí, tornando-se em “síndrome imbecil coletiva”, a qual, feito dito anteriormente, atinge diversas partes de dentro da universidade, como, por exemplo, a filosofia no Brasil – Carvalho bem o sabia, vide seu apêndice no Aristóteles sob nova Perspectiva e o capítulo “Pensando no Brasil momentos antes de falar de Aristóteles” no Imbecil Coletivo (em especial a nota 57).

João é mais pessimista, não vê o Brasil produzindo aquilo que ele chama de filosofia monumental, argumentando que esse tempo já passou e que isso seria um paradoxo. E acaba concordando com Carvalho do detrimento do estudo da filosofia brasileira devido à ideologia, quer dizer, ele não só concorda, mas aprofunda essa crítica, apontando que nem mesmo os comentadores brasileiros são lidos. [5]“Mas por que, então, usar comentadores europeus e não os brasileiros quando se escreve um mestrado ou um doutorado se somos os grandes mestres do comentário? Por que os brasileiros não gostam … Continue reading Pior: “Um aluno de nossas melhores pós-graduações, esse futuro guardião da cultura clássica, saberá de cor e salteado os textos de Malebranche e talvez possa dissertar por horas sobre a influência do pensamento de Schelling sobre Schopenhauer, e assim por diante, mas talvez não esteja ainda apto a enfrentar um debate no bar da esquina”. [6] Op. cit. p. 63.

O que deveria ser, para João, uma filosofia realmente brasileira é uma “filosofia cosmogônica”. [7]Primeiramente, acho melhor explicar o que é cosmopolita para Teixeira “…a cosmopolitização é uma interação com outras culturas, respeitando as diferenças e evitando um … Continue reading Ele vê no maior envolvimento das mulheres na filosofia uma chance de escapar dos entulhos ideológicos (tomismo-aristotélico e marxismo) e a entrada de novas linhas de pesquisa e pensamento. Um pouco irônico considerar o primeiro como “entulho ideológico”, visto que estamos mergulhados em Aristótelismo e Platonismo – feito Carvalho dirá no capítulo “Pensando no Brasil momentos antes de falar de Aristóteles” –, e que até Hegel têm seu comentário a Aristóteles, claro, puxando a sardinha para sua época.

Óbvio, existe aquela ala mais tradicional do tomismo que considera Kant como o prelúdio do anticristo – algo muito engraçado que demonstra que certas pessoas, talvez, estejam mais preocupadas em defender seus interesses do que a verdade, a esses, devemos lembrar que St. Tomás citava Averróis, e se ele fosse vivo hoje, conversaria com Kant, Husserl, Puntel, entre outros, além disso devemos lembrá-los do aviso de Van Acker, vindo do livro de José Maurício de Carvalho: “um sistema que se fecha à verdade pode se transformar em ideologia. Ele reconheceu que o tomismo muitas vezes foi utilizado para defender interesses sociais não compatíveis com a busca da verdade. Nesses casos o resultado não contribuiu em nada para o desenvolvimento da filosofia, nem do tomismo, nem da Igreja”. [8] CARVALHO, José Maurício de. Curso de Introdução à Filosofia Brasileira. Londrina: Edições CEFIL; Editora UEL, p.236.

É óbvio que o Doutor Angélico foi um grande nome da escolástica, se não o maior, sendo respeitado por figuras tanto católicas quanto protestantes, em diversas áreas da filosofia e teologia. [9]Aqui, facilmente entraria um segundo ensaio dizendo a razão pela qual Teixeira está errado ao pensar aquilo do Tomismo-Aristótelico, traçando essas noções até ao ilumismo. Como isso fugiria … Continue reading Mas, voltando ao assunto, Carvalho argumenta que os textos de filósofos brasileiros, especialmente os de Mário Ferreira dos Santos, Vicente Ferreira da Silva e Miguel Reale, estão nos currículos das faculdades com filosofia hispano-americana, latinoamericana (que não se resume a Filosofia da Libertação) e portuguesa, rechaçando a ideia de não termos filosofia monumental, algo que ele refutaria citando Mário Ferreira dos Santos, por exemplo.

Não podemos deixar de notar, que para ambos, a filosofia brasileira é uma matéria que deve ser levada a sério, mais do que isso, o próprio ensino da filosofia no Brasil carece de melhores práticas – especialmente para Teixeira que dedica algumas páginas do livro mostrando os problemas do método estrutural, que ele chamará de “tecnofilosofia” [10]“A veneração pela história, sobretudo pela utilização do método estrutural, se tornou uma forma de desistir de pensar. Quando a interpretação dos textos clássicos se torna uma meta em si … Continue reading– , que deve ter raízes ou respaldo na realidade, que os ditos estudantes devem estar abertos ao debate, inclusive com pessoas de pensamento oposto, e que é necessário um abandono do método la rigour ou método estrutural, o qual impregna nossos departamentos de filosofia tornando-os em desertos áridos, la disgrâce, no qual é necessário se encaixar nele, até mesmo para arrumar trabalho na área. [11] Ver op. cit. p. 45.

Entre os dois, há também alguns outros tópicos de conversa, como, por exemplo, o marxismo cultural [12]Ver: filosofia jabuticaba, p. 58-60 e p.73, entre outras páginas espalhadas na obra. No Imbecil Coletivo, Carvalho não vai falar diretamente disso, que é tratado no livro A Morte do Pato, mas … Continue reading e a problemática do nacionalismo brasileiro. [13] Ver: Nacionalismo e demência (O Imbecil Coletivo, p.239 em diante e Filosofia Jabuticaba p.31 em diante). Entretanto, como leitor já notou anteriormente, eles não concordam em tudo, um pequeno exemplo disso é o anti-Catolicismo (que provavelmente pode ser estendido à um anti-cristianismo) de Teixeira, que cai na ideia de que igreja e filosofia não se misturam, chegando a dizer que isso é “entulho ideológico”, algo que podemos dizer, sem dó nem piedade, ser “entulho iluminista” ou “entulho materialista”.

Dito isso, Teixeira não passa pano para esquerda, criticando pesadamente o marxismo universitário, a necessidade do intelectual ser de esquerda, além do já mencionado método estrutural, chegando a dizer na página 59, uma frase que o Filósofo da Virgínia assinaria em baixo: “Quem visita uma universidade pública brasileira tem a impressão de que no Brasil não existe direita”. Visto que a ideia original era mostrar uns poucos tópicos de contato, e não examiná-los mais criticamente, encerramos esse “apêndice-ensaio curto” por aqui. Se continuarmos a análise, expandindo-a para cobrir ambos os livros, veremos que, apesar dos lados opostos, Teixeira escreve um “Imbecil Coletivo da filosofia no Brasil” (lógico, mais palatável a uma certa parte da inteligentzia acadêmica do que o outro, especialmente se consideramos seu capítulo final “A filosofia no Brasil hoje”).

Haverá de mudar alguma coisa com a escrita do livro ou, provavelmente, não, o fato de, após um ano de lançamento, ter uma única entrevista [14]N.E. Ver: TEIXEIRA, João de Fernandes. Filosofia da mente, cognição e a filosofia no Brasil. In: Live com João de Fernandes Teixeira, 23 Ago. 2022.  Disponível em: … Continue reading que trata de algum tema deste livro – as outras foram, uma do Prof. Eros Carvalho da UFRGS, e algumas avaliações feitas às publicadas na ANPOF [15]N.E. Ver: TEIXEIRA, João de Fernandes. Filosofia Jabuticaba – colonialidade e pensamento autoritário no Brasil. In: MOLINA, Suely. ANPOF, 19 Set. 2022. Disponível em: … Continue reading e na CEFS [16]N.E. Ver: TEIXEIRA, João de Fernandes. Jabuticabas ou Cosmopolitismos: duas formas de fazer filosofia. In: SMANIOTTO, Edgar Indalecio. Revista Paradigmas, n. 47, Mai-Jun. 2022. Disponível em: … Continue reading – já nos avisa que ele recebeu quase o mesmo destino de todos os outros que falaram alguma coisa. 

References

References
1 Informações retiradas do próprio livro, p. 99.
2 Ver o capítulo d’O Imbecil Coletivo, “Como ser um gostosão intelectual”.
3 Ver op. Cit. 79-81.
4 Lembrando que o unanimismo é uma “planta venenosa de que se nutre o imbecil coletivo é de onde haure forças para esmagar todo pensamento pessoal e divergente”. O imbecil coletivo, p. 239, nota 100.
5 “Mas por que, então, usar comentadores europeus e não os brasileiros quando se escreve um mestrado ou um doutorado se somos os grandes mestres do comentário? Por que os brasileiros não gostam de ler os brasileiros? Talvez pelo mesmo fato de gostarmos de assistir filmes estrangeiros, com artistas que não participam da programação cotidiana da nossa televisão…” (p. 62-63).
6 Op. cit. p. 63.
7 Primeiramente, acho melhor explicar o que é cosmopolita para Teixeira “…a cosmopolitização é uma interação com outras culturas, respeitando as diferenças e evitando um multiculturalismo cínico, um mosaico cultural proposto pela globalização. (p. 27)”, sendo assim, “Precisamos, como já ocorreu nesses países [se referindo a Europa e Estados Unidos], desenvolver uma filosofia cosmopolitizada, uma filosofia que insira o Brasil e seus filósofos nos debates que ocorrem no mundo. Isso é muito mais do que nos filiarmos a associações internacionais para o estudo de autores clássicos da filosofia. Infelizmente, poucos brasileiros podem ser citados no cenário cosmopolita, […]” (p. 69. Ver também op. cit. p. 86-87).
8 CARVALHO, José Maurício de. Curso de Introdução à Filosofia Brasileira. Londrina: Edições CEFIL; Editora UEL, p.236.
9 Aqui, facilmente entraria um segundo ensaio dizendo a razão pela qual Teixeira está errado ao pensar aquilo do Tomismo-Aristótelico, traçando essas noções até ao ilumismo. Como isso fugiria muito do meu propósito original para esse ensaio, deixarei três indicações para algum interessado; Aquinas Among the Protestant, Manfred Svensson and David VanDrunen; A Fé Revolucionária: Sua Origem e História, de James H. Billington e a série de Iniciação à Filosofia de São Tomás de Aquino, de Henri-Dominique Gardeil. O primeiro para demonstrar a existência do tomismo entre os reformadores, ao contrário do que dizem alguns influencers, o segundo para mostrar os problemas do Iluminismo e, o último, para uma introdução a St. Tomás.
10 “A veneração pela história, sobretudo pela utilização do método estrutural, se tornou uma forma de desistir de pensar. Quando a interpretação dos textos clássicos se torna uma meta em si mesma, a filosofia se torna apenas uma técnica de interpretação, ou seja, se transforma em uma “tecnofilosofia”, uma forma emoliente de filosofar que isenta seus defensores de se confrontar com os problemas contemporâneos. Os “tecnofilósofos” são prisioneiros de uma espécie de cidade fortificada, a megalópe do discurso sobre o discurso, de livros sobre livros, de comentários sobre comentários e de notas de rodapé sobre notas de rodapé…” (p. 61-62).
11 Ver op. cit. p. 45.
12 Ver: filosofia jabuticaba, p. 58-60 e p.73, entre outras páginas espalhadas na obra. No Imbecil Coletivo, Carvalho não vai falar diretamente disso, que é tratado no livro A Morte do Pato, mas achei interessante pontuar o assunto.
13 Ver: Nacionalismo e demência (O Imbecil Coletivo, p.239 em diante e Filosofia Jabuticaba p.31 em diante).
14 N.E. Ver: TEIXEIRA, João de Fernandes. Filosofia da mente, cognição e a filosofia no Brasil. In: Live com João de Fernandes Teixeira, 23 Ago. 2022.  Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=jzLPGcCF_jk.
15 N.E. Ver: TEIXEIRA, João de Fernandes. Filosofia Jabuticaba – colonialidade e pensamento autoritário no Brasil. In: MOLINA, Suely. ANPOF, 19 Set. 2022. Disponível em: https://anpof.org.br/resenhas/filosofia-jabuticaba–colonialidade-e-pensamento-autoritario-no-brasil.
16 N.E. Ver: TEIXEIRA, João de Fernandes. Jabuticabas ou Cosmopolitismos: duas formas de fazer filosofia. In: SMANIOTTO, Edgar Indalecio. Revista Paradigmas, n. 47, Mai-Jun. 2022. Disponível em: https://paradigmas.com.br/revista/41/edicao-47/642-jabuticabas-ou-cosmopolitismos.
Claudionor Batista

  Claudionor Batista, vive atualmente em São Paulo-SP. Descobriu Olavo de Carvalho em um sebo com o prefácio de Admirável Mundo Novo, escrito por ele – e, por volta de 2018, teria um reencontro com seus escritos que o inclinaria a buscar a filosofia por meios autodidáticos, embora só começasse dedicar-se em 2022. Formado em […]

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