Realidade e Simbolização – Parte II
Não desprezem o princípio de identidade, pois ele é Deus”. – F.W.Shelling Todos os seres têm uma essência que manifesta-se em uma forma de criar sua exequibilidade em relação a outras essências. Leibniz, no ensaio De rerum originatione radicali, escreveu: “Diz-se que algo exprime alguma [outra] coisa quando tem compleições que correspondem às compleições […]
Realidade e Simbolização – Parte I
Quando Edmund Wilson escreveu esse trecho, tentava mostrar ao leitor a felicidade com a qual Jules Michelet estava por ter descoberto, por acidente, Giambattista Vico: “Aqui, através da visão precisa de Vico – quase como se contemplássemos as próprias paisagens do Mediterrâneo – vemos dissiparem-se as névoas que obscurecem os horizontes dos tempos mais remotos, […]
Mentalidade Revolucionária – Parte III
Ródion Românovitch Raskólnikov é o personagem principal da obra Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Seu nome vem de uma expressão russa – raskolnik – que significa “cisma”,”divisão”. Isto se dá porque o personagem, durante todo o romance, permanecerá dividido entre o que ele pensa e o que ele faz – entre o bem […]
Mentalidade Revolucionária – Parte II
Outra mentalidade progressista é a de que as relações humanas, assim como as Nações e as Religiões, são construções sociais – como, por exemplo, diz Judith Butler [1]Filósofa pós-estruturalista americana, Judith Butler escreve que o mundo em que vivemos, onde o homem tinha seus papéis sociais e a mulher os dela, é, na verdade, uma […]
Mentalidade Revolucionária – Parte I
Terríveis palavras, terríveis intenções; ninguém resistiria ao impacto delas! E se houvesse muitas pessoas iguais a Nietcháiev, se elas formassem um movimento de massa, um exército ou um partido disposto a mudar a face da Terra com uma revolução nunca vista antes, a promover um banho de sangue que a humanidade mal poderia […]
Revolução sexual: o sexo como arma política – Parte IV
No último tópico deste artigo, será analisado não mais ferramentas para que, de fato, a Revolução Sexual possa acontecer, mas sim o desenrolar desta quando já conclusa – começando pela normalização da pedofilia, até a normalização do canibalismo. Porém, os ideais de Alfred Kinsey, assim como os de Marquês de Sade, foram, mesmo sendo a […]
A beleza é um mito
Quando eu estava no Ensino Médio, durante uma aula de redação, a professora trouxe o tema: “ A beleza é um mito?”. Depois disso, todos os alunos concordaram que a beleza era sim um mito, pois ela é relativa a cada pessoa em particular. Até aí, a relatividade da beleza, como assunto, poderia ter sido […]
Revolução sexual: o sexo como arma política – Parte III
Antes de mudar as leis, mude a cultura; já escritas as novas leis, desenvolva decretos; desenvolvido os decretos, imponha-os; imposto os decretos, exclua todo aquele que não os segue; excluindo, assim, todas as oposições, chame o que restou de “realidade” e lhe dê o manto da “democracia” – dando-a, de presente, uma voz doce, e […]
Revolução sexual: o sexo como arma política – Parte II
Kate Millett (1934-2017) foi uma escritora, e educadora, feminista estadunidense. Millett foi uma das primeiras escritoras a, de fato, interligar as imoralidades sexuais ao aparato político – usando como atenuante, e sustentáculo, a possível opressão que a mulher vem a sofrer do patriarcado. Logo após a Revolução Francesa, começam a brotar uma série de teorias […]
Revolução sexual: o sexo como arma política – Parte I
A palavra revolução vem do latim revolutio/revolvere, que significa “dar voltas”. Dar voltas porque Copérnico, em 1543, a definiu quando a usou para descrever as voltas que os planetas davam em torno do Sol – pois havia, na época, gravitando em torno das ciências, a possibilidade do Sol dar voltas em torno da Terra. Ou […]
O sentido da vida – da fluidez imaginária ao transcendente que tange a realidade
Sempre que o ser humano se pergunta sobre qual é, de fato, o sentido da vida, ele tende a transmutar – para si mesmo – tanto a responsabilidade de não só saber a resposta de tal pergunta, como, também, de ser o responsável pela sua conquista ou derrota. 1. O motivo pelo qual devemos […]